uma vez ia o jeff buckley com um amigo numa noite de agradável luar. diz o amigo: então ó jeff, pás, quando é que o álbum novo fica pronto? responde o jeff: sabes como é, isto um gajo nunca está satisfeito, já tinha as coisas praticamente acabadas mas resolvi entretanto fazer do início, já tenho quase metade e agora é mesmo para valer.
o álbum ia chamar-se my sweetheart the drunk mas nunca chegou a sair porque o jeff entretanto olhou para o rio e disse: ouve lá, isto está porreiro era para dar umas braçadas. o amigo tentou dissuadi-lo que tinham bebido uns copos e a água estava fria mas ele não fez caso e lá se deitou ao rio nadando e cantarolando "whole lotta love". terão sido as suas últimas palavras. o corpo viria a ser encontrado uma semana depois.
para a posteridade ficam, além do que tinha sido editado em vida, os álbuns póstumos (que entretanto são muitos), em especial sketches for my sweetheart the drunk (aproximação a um álbum inacabado).
see you around jeff.
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2 comentários:
diz que o Jeff, depois deste episódio do falecimento, começou a deixar crescer as barbas e se prepara para ir ao john Lecas mascar xícula e anunciar a sua carreira no hip hop.
diz que as barbas e outras pelagens, assim como as unhas (tudo que seja materiais à base de queratina), crescem a quem entre em estado de falecimento prolongado.
na verdade o que acontece é que o falecimento, numa fase inicial, faz com que as carnes e as peis se retraiam deixando assim a descoberto esse género de tecidos.
talvez fosse mais desagradável ver o jeff no lecas a colar xiclas nas mesas e a anunciar a sua carreira no hipope do que propriamente a sua retirada por motivos de óbito do mundo da música (e do mundo de uma maneira geral).
no entanto, uma das condições imperativas para ir ao lecas mascar xicla é ter as barbas bem grandes. resta portanto esperar que as carnes do jeff não se lhe retraiam o suficiente.
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